Eletroestimulação

O QUE É E AS SUAS DIFERENTES APLICAÇÕES

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O que é a eletroestimulação neuromuscular? Como funciona?

A eletroestimulação neuromuscular consiste na aplicação de uma corrente elétrica, que pode ser de baixa ou média frequência, através de elétrodos colocados sobre a pele, com vista a estimular um determinado músculo. [3]

A aplicação de uma corrente elétrica pode evocar contrações musculares e produzir movimentos funcionais em indivíduos com doenças neurológicas ou promover fortalecimento muscular para melhoria do desempenho físico. [4]

Para que serve a eletroestimulação? Em que situações se aplica?

Os sistemas de eletroestimulação apresentam muitas aplicações tanto na área da fisioterapia como no ramo desportivo. Têm sido um dos recursos amplamente utilizado nos últimos anos na prevenção, tratamento e manutenção dos diferentes distúrbios neuromusculares que podem afetar o ser humano. [4]

A eletroestimulação apresenta resultados comprovados no controlo da dor, reabilitação e reeducação musculares, redução de espasmos e prevenção de atrofia. É também um facto que a eletroestimulação melhora a circulação sanguínea e aumenta a flexibilidade dos músculos e articulações, melhorando o alcance de movimentos do corpo. No campo desportivo, funciona como um agente potenciador do desenvolvimento e recuperação dos músculos quando sujeitos a treinos de força resistiva, como é o caso da musculação. [1]

Aplicada de forma adequada, a eletroestimulação é segura e eficiente para proporcionar padrões de exercícios para pacientes que são incapazes de realizá-los devido à dor, restrições na amplitude de movimento ou outras disfunções do sistema neuromuscular. [2]

EMS vs. TENS: Quais as diferenças?

A Eletroestimulação Muscular (EMS) caracteriza-se pela aplicação de estímulos de baixa tensão (a generalidade dos aparelhos necessita apenas de uma bateria de 9V), com correntes máximas entre os 80 e 100mA e de baixa frequência, tipicamente entre os 10 e os 100Hz, direcionados às fibras nervosas motoras dos músculos de forma a causar contrações musculares.

A contração dos músculos, seguida do relaxamento, pode ter vários objetivos terapêuticos: prevenção ou retardamento de atrofia muscular, ajuda à reabilitação em situações de pós-operatório, redução de espasmos musculares, regeneração de articulações e reeducação de músculos com perda da sua capacidade de contração. A EMS pode também ser utilizada na vertente desportiva para delinear programas de tonificação e fortificação muscular e aumentar o alcance de movimento dos membros, como consequência do aumento de flexibilidade muscular resultante da aplicação dos estímulos elétricos.

Por sua vez, a Neuroestimulação Elétrica Transcutânea (TENS) tem como objetivo principal o bloqueio de sinais de dor. A principal diferença para um sistema de EMS convencional reside na aplicação dos elétrodos, que são colocados nos pontos nervosos sensitivos dos músculos (e não nos motores, como acontece nos sistemas de EMS), de forma a estimular a produção de endorfinas (os analgésicos naturais do corpo), ajudando, assim, a normalizar a função simpática deste. [1]

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